Como vamos ser tristes em 2024 se...
Não, não é mais uma postagem daquelas trends de Instagram.
Aliás, só descobri que isto seria uma trend quando vi pela 3ª vez no meu feed, daí fez sentido. Inclusive o erro da frase. Faria sentido se fosse algo “Como vamos ser tristes em 2025 se em 2024 fizemos tal coisa…” Tempo verbal totalmente estranho e mal colocado. Mas não espero encontrar muita coisa certa vindo do Instagram…
Mas vim falar de outra coisa. Dia destes a Roberta me perguntou de onde tiro todas as idéias para fazer uma newsletter quase semanal desde setembro de 2019.
Se você nos acompanha, nem sempre as idéias são minhas, valorizamos os trabalhos dos nossos alunos de especialização e publicamos não só os TCCs deles, como em alguns casos até a aula de apresentação dos trabalhos. Diria que uns 20% dos conteúdos vem destes trabalhos.
Outras idéias surgem com assuntos que repercutem na mídia, com produtos novos sendo lançados, com perguntas de alunos nos grupos que participamos. Neste caso, diria que mais uns 30% vem destas fontes.
Sobram 50% que são idéias que surgem no dia a dia. Depois de situações das mais estranhas.
Vou contar um causo:
Dia destes eu atendi um paciente que tive de fazer a extração de todos dos dentes e instalei uma protese imediata usando a técnica all-on-4. Nada de excepcional, um caso dentre tantos que são muito parecidos entre sim.
Mas neste, ao final do procedimento o paciente me pediu para levar os dentes extraidos pois iria guardar junto com os outros dentes já extraidos em outras ocasiões. Ele afirmou que guardou todos os dentes que já havia tirado.
Obviamente entreguei a ele, eu que não teria utilidade praquilo… Mas me coloquei pra pensar: seria seguro afirmar que este paciente não perdeu nenhum dente?
Se ele guardava todos, não perdeu nenhum.
Até aí tudo bem… Mas com certa frequência minha cabeça funciona igual aquelas bolinhas de fliperama quando fica presa nos bumpers e não volta pra rampa, tipo isso:
Idéias que vão ricocheteando, indo e voltando até que pensei: porque não fazer um artigo sobre implantodontia e carga imediata, em especial sobre a técnica All-on-4.
Idéia reforçada também pois estou participando de uns grupos de de discussão de implantodontia e vejo que muitos profissionais tem uma visão muito errada de quando e porque usar a técnica, fora uma falta de planejamento que me assusta, como se um implante torto já pudesse ser considerado um All-on-4.
Este artigo está por aqui, sendo cozinhado, mas resolvi não terminar este ano. Muitos artigos ficam assim, no forno um tempo. Tenho uma fila de uns 5 ou 6 artigos que vão sendo construídos aos poucos.
Este, procrastinei intencionalmente. Talvez em janeiro termine.
Teria ainda muita coisa pra ler sobre o tema (baixei uns 30 artigos), depois sintetizar e escrever. Ainda que o Claudinho (Claude.ai, para os não íntimos) me ajude muito nos processos mais chatos, é trabalho adoidado e estou cansado.
Não foi um ano simples nem fácil, mas bom que chegou ao fim.
Não temos nenhum plano para o decorrer de 2025 sobre cursos, eventos, nada disso, mas posso fazer um spoiler e dizer que no final de janeiro teremos um evento diferente. Meio presencial, meio ao vivo, só para inscritos e no vasco. Assim que voltarmos das férias vamos divulgar todos os detalhes.
Pronto. Última newsletter do ano feita.
Ótimas festas e que venha 2025 com tudo! Muito obrigado por fazer parte do Instituto Velasco!