Estava eu, hoje, vendo um livro sobre Toxina Botulínica. Recém lançado. Dai fui ver a lista de capitulos, pra ver se vale a pena o investimento e encontro lá um capítulo inteiro sobre Visagismo. Ou algo tipo Análise Facial Visagista ou algo que o valha…
Pra variar, começo a pensar que das várias coisas importantes para falar sobre toxina botulínica, me aparece um livro em pleno 2026 que tem um capitulo inteiro falando de Visagismo como um meio de diagnóstico!
Porque essa revolta? Porque Visagismo entra na mesma categoria de astrologia, homeopatia, constelação familiar e ufologia… Não tem um milímetro de ciência nisso.
Vou explicar o porquê, obviamente, mas agora inicio com um causo. Ou melhor, um experimento muito interessante feito em 1948 pelo o psicólogo americano Bertram R. Forer com seus alunos de psicologia. E esta pesquisa deu nome ao
Efeito Forer
Forer resolveu aplicar um teste de personalidade em seus alunos. A idéia seria pegar estas resposta e entregar um perfil psicológico personalizado para cada um na semana seguinte.
Mas, malandramente, Forer jogou as respostas dos alunos no lixo. E ao invés analisar os dados e personalizar a análise, pinçou uma série de frases soltas de uma revista de astrologia que tinha recém comprado numa banca de jornal, organizou como um texto personalizado e entregou exatamente o mesmo texto para cada um dos participantes.
Sim, o mesmo texto, exato, idêntico. O que dizia este texto? Isso:
Você tem uma grande necessidade de ser admirado e aceito pelos outros. Você tende a ser autocrítico. Possui um grande potencial inexplorado que não soube aproveitar. Embora tenha algumas fraquezas de personalidade, geralmente consegue compensá-las. Sua vida sexual tem lhe apresentado problemas. Disciplinado e autocontrolado externamente, você tende a ser preocupado e inseguro internamente. Às vezes, tem sérias dúvidas se tomou a decisão certa ou fez a coisa certa. Prefere um certo grau de mudança e variedade e fica insatisfeito quando se sente limitado por restrições e limitações. Orgulha-se de ser um pensador independente e não aceita afirmações alheias sem provas satisfatórias. Descobriu que ser muito franco ao se revelar aos outros é imprudente. Às vezes, você é extrovertido, afável e sociável, enquanto em outros momentos é introvertido, cauteloso e reservado. Algumas de suas aspirações tendem a ser bastante irrealistas. Segurança é um dos seus principais objetivos na vida.
E sem saber que todos tinham recebido o mesmo “perfil psicológico”, os participantes leram seus “resultados” e lhes foi solicitado que dessem uma nota de 0 a 5 sobre o quão preciso era aquele perfil (0 sendo “nada a ver comigo” e sendo 5 “perfeito, sou eu mesmo”).
A média da turma foi 4,26.
Ou seja: a grande maioria dos alunos acreditou que aquele texto padrão era uma descrição profunda e exclusiva de quem eles eram.
Se você prestar atenção no texto, verá que ele é um apanhado de frases genéricas, e todas jogam com os dois lados da moeda: você é sociável mas em outros momentos é reservado… possuiu um potencial inexplorado que não soube aproveitar… Leiam lá. Todas afirmações são vagas, superficiais.
Tem todo um preparo no texto: como elogiar o participante, utilizar sempre um “as vezes”. Deste modo, fica impossível discordar do conteúdo, pois todo ser humano age como dois polos em momentos diferentes.
Ninguém que eu conheço tem uma alma de golden retriever e está contente o tempo todo, então ler que num dia você está X em outro está Y é meio a regra para todo mundo…
Este mesmo teste foi replicado várias e várias vezes nos anos seguintes, com textos diferentes, sempre encontrando uma nota próxima dos 4,2.
Isso, hoje em dia, tem nome: viés de confirmação, ou a falácia de validação pessoal. Sim, aquela tendência natural do cérebro humano de procurar, interpretar e lembrar apenas das informações que confirmam o que já acreditamos (ou queremos acreditar), ignorando qualquer dado que contradiga isso.
Guarde esta informação que vamos usar daqui a pouco. Por enquanto, temos que voltar mais 150 anos antes de Forer para outra informação:
Frenologia
Franz Joseph Gall (1758 - 1828) era um médico alemão que estudava a “localização das funções mentais no cérebro”. Hoje seria um neuroanatomista e fisiologista (possivelmente utilizando tecnologias como ressonância magnética entre outras) mas naquele momento era só um médico que criou uma teoria em “ser possivel de determinar o caráter, características da personalidade, e grau de criminalidade pela forma da cabeça”.
Sim, este cidadão foi o fundador da Frenologia.
A base dessa teoria era bastante… peculiar: se você usasse muito uma parte do cérebro, ela cresceria (como um músculo) e empurraria o crânio para fora, criando um “caroço”. Daí bastaria aos estudiosos da área, os frenologistas, apalpar e medir a cabeça das pessoas para sentir essas protuberâncias. Se você tivesse um “caroço” na área da benevolência, era uma boa pessoa. Se tivesse na área da “ganância”, cuidado.
O negócio era tão maluco (e ainda é…) que Gall chegou a desenvolver um sistema de 27 “faculdades” diferentes, cada uma das quais ele acreditava corresponder a uma região específica da cabeça. Então só de analisar as cabeças das pessoas, poderia determinar quem era bondoso, quem era ladrão, quem poderia desenvolver instintos assassinos…

Outra pessoa que ajudou e ampliou essa “ciência” foi o médico italiano Cesare Lombroso (1835-1909) que levou essas ideias para o mundo do crime. Ou melhor, para a ciência criminal.
Para Lombroso, os criminosos não eram feitos pela sociedade, mas nasciam assim. Para ele, o criminoso era um ser humano “menos evoluído”, preso a estágios primitivos da evolução. Meno humano, entende?
Ele media testas, mandíbulas, orelhas e narizes de prisioneiros. Segundo ele, um “ladrão” teria um tipo de rosto, e um “assassino” teria outro. Ele gerava com isso “provas” de que a pessoa tinha má índole ou tendência ao crime.
A frenologia ainda nos persegue, por mais bizarro que possa aparecer.
Foi base para eugenia do Nazismo, e até hoje tem trechos no Código Criminal do Brasil que remetem a estes estudos, em que se o juiz considerar que a “personalidade” do réu é “voltada para o crime”, “agressiva” ou “desajustada”, a pena sobe. Suuuuuper científico né?
Enfim, voltemos. Até porque, agora sim temos que entrar tema principal:
Topetes e Bobs
Vamos fazer uma soma inusitada: e se eu pudesse usar um mecanismo de validação pessoal (“quem eu acho que sou”) associado com uma versão da frenologia “do bem” pra criar uma forma de analisar as feições de um paciente e determinar um tratamento estético para ela?
Opa. Isso já existe! Se chama Visagismo!!
Este termo foi cunhado por um cabeleleiro dos anos 30 chamado Fernand Aubry. E originalmente o conceito servia pra unir a maquiagem e o cabelo à estrutura óssea da cliente, para criar harmonia estética.
Tanto que isso está no próprio termo, um neologismo derivado da palavra francesa “Visage”, que significa “Rosto”, “Face” ou “Semblante” que foi unido ao sufixo -ismo, que indica uma prática, sistema. Tipo Judaismo (para os praticantes da fé judaica), pacifismo (para os praticantes da “paz”) e por aí vai…
Até aqui, tudo bem, tudo certo, tudo legal dentro do contexto.
Mas a transformação desse conceito em algo pseudocientífico (ou seja, usar esta lógica como um método de “diagnóstico” dentro de outras áreas) ganhou corpo sobretudo nos anos 2000, com um artista plástico chamado Philip Hallawell.
Em 2003 ele lança um livro chamado “Visagismo: Harmonia e Estética”, e nele sistematizou o método que associa formas geométricas a Temperamentos Hipocráticos e Arquétipos Junguianos:
Trata-se de um método que criei baseado no conhecimento da linguagem visual, que permite ler os símbolos arquetípicos na estrutura do rosto, nas feições e nas cores, interpretá-los e associá-los às características de cada temperamento
Como assim temperamentos??
Há mais de dois milênios, Hipócrates (o “Pai da Medicina”, 460 AEC) dizia que o corpo humano era governado por quatro fluidos corporais (chamados de humores): Sangue, Bílis Amarela, Bílis Negra e Fleuma procedentes, respectivamente, do coração, sistema respiratório, fígado e baço.
De acordo com essa teoria, a condição de saúde dos seres humanos seria mantida pelo equilíbrio entre quatro humores (i.e., fluidos corporais).

Mas foi o médico romano Cláudio Galeno (século II EC), cerca de cinco ou seis séculos após Hipócrates, quem sistematizou a ideia de que esses fluidos determinavam o comportamento e a alma. Que o equilibrio entre estes 4 fluidos também determinariam a personalidade das pessoas, e associou cada um deles a um tipo de temperamento e a um elemento
Sangue (Temperamento Sanguíneo) seria o elemento Ar, com pessoas extrovertidas, alegres
Bílis Amarela (Temperamento Colérico) remete ao Fogo, com pessoas decididas, agressivas, ambiciosas e irritáveis.
Bílis Negra (Temperamento Melancólico) é a Terra , de pessoas introspectivas, analíticas, perfeccionistas
Fleuma, o catarro (Temperamento Fleumático) é Água, com pessoas calmas, lentas, diplomáticas
Desse modo, Galeno pegou a biologia de Hipócrates e aplicou à psicologia de seu tempo e consolidou os termos Sanguíneo, Colérico, Melancólico e Fleumático como tipos de pessoas e não apenas estados de doença.
Tipo isso:
Hipócrates diria: “Você tem excesso de bile, por isso está com febre e gosto amargo na boca.” (Fisiologia/Doença). Galeno afirmaria: “Você tem excesso de bile, por isso é uma pessoa irritada e agressiva.” (Tipologia/Psicologia).
E esta história de humores e afins foi enterrada em 1628 quando William Harvey descobriu a circulação sanguínea, provando que o sangue não era “consumido” pelo corpo nem gerado no fígado como Galeno e a teoria dos humores diziam, mas bombeado pelo coração.
Ou seja, não é a ‘bílis negra’ (que sequer existe biologicamente) que nos torna introspectivos, mas sim complexas interações neuroquímicas e sociais, muito menos o catarro nos deixa calmo…
Ok, mas e como isso chega no Visagismo??
Chegou quando se pegou uma teoria com foco em estética e geometria (harmonizar formas) e passou a associar estas formas geométricas a traços de caráter, como “rosto quadrado = autoritário”.
Mas vamos ver a citação Philip Hallawell para descrever seu método:
Esse método foi criado a partir da associação de conhecimentos de quatro áreas de estudo científico: a linguagem visual, a psicologia, a ciência cognitiva e a antropologia.
Na área da psicologia engloba a teoria de símbolos arquetípicos, do psicólogo Carl Jung, estudos sobre identidade, personalidade e temperamento, e técnicas de indução à reflexão e à criação de conceitos, desenvolvidos para estimular a criatividade.
A identificação dos símbolos arquetípicos nas estruturas da imagem pessoal – nos formatos do rosto das feições e do formato do cabelo e nas linhas que compõem as feições da face e os cabelos – permite fazer uma leitura do que a imagem pessoal como um todo expressa e o que a face revela do temperamento.
Trabalhos na área da ciência cognitiva, vistas à luz dessa percepção, indicam que imagens provocam reações emocionais, antes que possam ser analisadas racionalmente, o que explica porque a imagem pessoal tem tanta influência na autoestima, no comportamento, no estado psicológico e emocional e nas relações com outras pessoas.
Entenderam a sala de frutas? Ou melhor dizendo, o “Sincretismo Pseudocientífico”?
Ao citar Psicologia, Ciência Cognitiva e Antropologia num mesmo parágrafo, o autor cria uma cortina de fumaça de autoridade. O leitor leigo pensa: “Nossa, se tem antropologia e ciência cognitiva no meio, deve ser sério!”.
No entanto, como você bem notou, não há nexo causal entre essas áreas na teoria apresentada. Vamos “separar as frutas” dessa salada para ver por que elas não combinam:
Carl Jung
A teoria cita os “Arquétipos Junguianos” para justificar formas geométricas no rosto. Carl Jung falava de arquétipos como imagens primordiais e narrativas no inconsciente coletivo. Jung nunca disse que um rosto quadrado é um arquétipo de força, ou que um rosto triangular é um arquétipo de dinamismo por exemplo. É uma apropriação indébita do nome de Jung para dar peso a uma ideia que ele jamais defendeu.
Ciência Cognitiva (Percepção vs. Realidade)
A ciência cognitiva mostra que humanos reagem a formas. Associamos formas pontiagudas a sons agudos ou perigo, e formas redondas a suavidade. Mas daí fazer um salto lógico dizendo que o meu cérebro percebe um rosto quadrado como “forte” ou “agressivo” não significa que a pessoa dona daquele rosto seja biologicamente forte ou agressiva.
Antropologia
Aqui é outro salto: a antropologia moderna não valida a leitura de personalidade através de traços físicos. A única época em que a antropologia fez isso foi durante o século XIX, através da frenologia, justamente para justificar o racismo científico e a eugenia, classificando seres humanos como ‘superiores’ ou ‘inferiores’ baseando-se na geometria de suas cabeças.
É uma tentativa de dar verniz acadêmico a uma prática que a ciência séria passou o último século tentando desmentir: a ideia de que a biologia é destino e de que o caráter pode ser medido com uma fita métrica.
É um quebra-cabeça cujas peças não se encaixam, forçadas a conviverem juntas sob a autoridade de termos técnicos complexos, criando uma aparência de profundidade científica onde existe, na verdade, apenas especulação.
Unindo os pontos
Lembra que lá no começo eu pedi para você guardar o Efeito Forer e o Viés de Confirmação na memória? Agora vamos entender esta ligação:
Se o Visagismo não tem base biológica (como vimos com os humores) e é uma salada de conceitos desconexos (como vimos com Jung e a Antropologia), por que tantos clientes saem da cadeira jurando que o profissional “leu a alma” deles?
A resposta é simples: uma consulta de visagismo é, essencialmente, uma sessão de leitura fria, a mesma técnica usada por videntes e astrólogos, turbinada pelo Efeito Forer.
Imagine a cena. O profissional olha para o seu rosto e diz:
“Sua mandíbula marcada indica que você é uma pessoa de muita força e liderança (Colérico). Porém, esse formato mais arredondado na maçã do rosto revela que, no fundo, você busca acolhimento e se importa muito com os outros, às vezes até esquecendo de si mesmo.”
Parece profundo, não é? Mas vamos dissecar com o bisturi do Professor Forer, com a mesma leitura daquele texto padrão que entregou a seus alunos:
O Elogio: Quem não gosta de ser chamado de “forte” e “líder”? O ego aceita imediatamente.
A generalidade: Quem, em sã consciência, vai dizer: “Não, eu odeio acolhimento e não ligo para ninguém”?
A dualidade: A frase joga com os dois lados (”Você é forte MAS é sensível”). Isso cobre 100% da população humana.
O cliente, seduzido pelo Viés de Confirmação, imediatamente vasculha a memória em busca daquele dia em que liderou uma reunião (confirmando a mandíbula) e daquele dia em que chorou vendo um filme (confirmando a maçã do rosto).
Pronto. O “diagnóstico” foi validado. Não pela anatomia facial, mas pela carência humana de se sentir compreendido e especial. O Visagismo nesse caso funciona não porque o rosto fala, mas porque o cérebro do cliente quer acreditar na história que lhe contam.
Não vou entrar no mérito mas bons vendedores fazem isso o tempo todo. Da próxima vez que for numa loja de roupa, ou for comprar um carro, tente analisar o vendedor.
E porque é uma Pseudociência?
Muito simples de explicar: na ciência real, as conexões devem ser claras e replicáveis por qualquer um.
A Lei da Gravidade não se importa se você é um físico renomado ou um estudante iniciante; se soltar a maçã, ela cai. Os resultados são universais e impessoais. O método é soberano sobre o indivíduo.
Se mil cientistas analisarem uma amostra de sangue de um paciente, os mil encontrarão o mesmo tipo sanguíneo. Não há margem para “opinião” sobre se é Tipo A ou Tipo O. É um dado objetivo.
Agora, no Visagismo “Diagnóstico”, a história muda radicalmente. Se pegarmos o mesmo cliente — com o mesmo rosto, mesma estrutura óssea e mesma história de vida — e o levarmos a três visagistas “habilitados” diferentes, é estatisticamente provável que saiamos com três diagnósticos diferentes.
Visagista A: Focará na mandíbula larga e decretará: “Você é Colérico (Líder)”.
Visagista B: Focará no olhar caído e decretará: “Você é Melancólico (Sensível)”.
Visagista C: Focará na assimetria do sorriso e dirá: “Você é Sanguíneo (Expansivo)”.
Na ciência, isso tem nome: Baixa Confiabilidade Interavaliadores (Low Inter-rater Reliability). Quando especialistas usando a mesma “ferramenta” não conseguem chegar ao mesmo resultado, a ferramenta não é científica; é subjetiva. O diagnóstico não está na cara do cliente, mas na cabeça do avaliador.
Ao transformar a análise em algo que depende da “sensibilidade” do profissional e não de métricas claras (como uma régua ou um exame de sangue), o visagismo se blinda contra a refutação.
Se o diagnóstico falhar, a culpa nunca é da teoria (que é considerada perfeita pelos adeptos), mas sim do praticante que “não olhou direito”. Isso torna a teoria infalseável, o que, para filósofos da ciência como Karl Popper, é a marca registrada da pseudociência.
Mas o que mais me espanta, prezados colegas, é ter que dar de cara com um livro recém lançado, por um professor supostamente respeitado, e ter um capitulo inteiro dedicado a essa ladainha.
Isso é preocupante porque legitima o pensamento mágico dentro da prática clínica. Quando um livro técnico de 2026 coloca o Visagismo ao lado da Anatomia Muscular e de informações técnicas sobre Toxina Botulinínica, ele está rebaixando a ciência ao nível da crendice, e não elevando o visagismo a uma ciência.
É quase que dizer ao leitor que, para entender onde aplicar a toxina, tem que se basear no “temperamento biliar” do paciente.
Não me entendam mal: o Visagismo como ARTE — aquele lá do começo, do Fernand Aubry, que usa linhas e formas para criar harmonia visual — é válido. É design, é arte, é estética. Se você quer deixar um rosto mais anguloso porque você você acha que transfere uma imagem de força, ótimo. Isso é comunicação visual.
Como profissionais da saúde e da estética, lidamos com a autoestima e a biologia de seres humanos reais. Não precisamos nem devemos usar de mapas astrais, leitura de borra de café ou medição de crânios para fazer um bom trabalho. Precisamos de anatomia, fisiologia, senso estético e, acima de tudo, evidência científica.
Deixemos os quatro humores lá na Grécia Antiga e a frenologia no século XIX. Em pleno 2026, nossos pacientes merecem tratamentos baseados em ciência, não em horóscopo facial.
Para complementar:



