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Radiofrequência no Tratamento de Flacidez Palpebral

A região dos olhos tem recebido atenção redobrada nos últimos anos. A flacidez palpebral e as rugas periorbitais, queixas recorrentes em consultórios, são sinais do envelhecimento natural, muitas vezes acelerado pela exposição solar.

Diante da busca por tratamentos eficazes e minimamente invasivos, uma das abordagens mais promissoras é a radiofrequência microagulhada, uma técnica que combina a indução de colágeno pelo microagulhamento com o aquecimento dérmico profundo da radiofrequência, preservando a epiderme. Este método se destaca por sua segurança, eficácia e mínimo tempo de recuperação.

O trabalho que você lerá a seguir, de autoria de Priscila Alves da Silva Bernardini, explora este tema. Realizado como requisito para a obtenção do título de Especialista em Harmonização Facial pelo Instituto Velasco, aqui você encontra uma revisão de literatura sobre os efeitos da radiofrequência microagulhada no tratamento da flacidez palpebral


O envelhecimento é resultante de vários processos: redução da hidratação, diminuição de colágeno e da elasticidade da pele, perda e redistribuição do volume dos tecidos moles, reabsorção e remodelação óssea. Essas mudanças são influenciadas, pelo menos em parte, por alterações nos níveis hormonais e pelos efeitos prejudiciais da exposição crônica ao sol e tabagismo.

O processo de envelhecimento na região periorbicular ocorre por fatores que, associados, resultam nas rugas e flacidez local. O fotoenvelhecimento, causado pela exposição cumulativa aos raios UV, e o processo de envelhecimento intrínseco resultam em pele afinada e em quantidade reduzida de fibras colágenas. Soma-se a esse processo a ação do músculo orbicular dos olhos, causando o enrugamento da pele sobrejacente à medida que se contrai.

Alterações morfológicas na pele são causadas pela diminuição do número de fibroblastos e por concentrações reduzidas de biossíntese de colágeno, elastina e glicosaminoglicanas (GAG), fazendo com que a pele apresente frouxidão, mudança de textura e formação de rugas. Embora as rugas periorbitais sejam reversíveis em idade jovem, a reversibilidade torna-se mais difícil à medida que as rugas se tornam mais estáticas com o processo de envelhecimento.

A busca por uma pele com aparência jovem aumentou a demanda por tratamentos cosméticos faciais eficazes, principalmente por tratamentos de rejuvenescimento não invasivos, não cirúrgicos, de baixo risco e com tempo de inatividade mínimos.

A tecnologia de radiofrequência (RF) fracionada é um método onde a energia térmica é gerada por meio de microagulhas isoladas ou não isoladas, que penetram a pele. Elas causam destruição parcial do tecido, criando zonas de microferidas intercaladas com áreas de pele íntegra. Essas áreas de pele saudável são as responsáveis pela regeneração e cascata de cura, promovendo a formação de novo colágeno, elastina e glicosaminoglicanas, resultando em melhor textura da pele, redução de rugas, firmeza e volumização. Ao contrário dos lasers não ablativos, os dispositivos de RF não dependem do cromóforo para eficácia ou segurança e, portanto, são adequados para todos os tipos de pele.

REVISÃO DE LITERATURA

Radiofrequência

Segundo Alexiades, a radiofrequência, quando fornecida como uma corrente elétrica oscilante, é uma faixa de frequência que abrange aproximadamente de 3 KHz a 24 GHz, o que corresponde às ondas de rádio. É uma energia cinética, também conhecida como energia do movimento. A energia cinética se transforma em energia térmica devido à resistência à passagem da corrente. Essa resistência é denominada impedância.

Cada Hertz equivale a 1 ciclo por segundo (Figura 1).

  • 1.000 ciclos por segundo equivale a 1 KHz.

  • 1.000.000 de ciclos por segundo equivale a 1 MHz.

  • 1.000.000.000 de ciclos por segundo equivale a 1 GHz.

Figura 1 - Frequência e comprimento de onda.

A confusão entre Frequência MAIOR e MENOR: Os termos podem ficar confusos, pois quanto maior o comprimento da onda, menor é a frequência. Frequência “maior” se refere a mais Hertz (mais Hertz, menor comprimento de onda) (Figura 2). O ideal é falar “Alta Energia” e “Baixa Energia”.

Figura 2: Comparativo da baixa frequência com a alta frequência.

Essa corrente elétrica oscilante induz colisões entre átomos carregados e moléculas no tecido, gerando calor. A profundidade de penetração da RF é inversamente proporcional à frequência. RFs mais baixas penetram mais profundamente quando aplicadas na superfície da pele. O calor é gerado pela resistência dos componentes do tecido ao movimento de moléculas carregadas e polares dentro do campo de RF oscilante.

De acordo com a Lei de Ohm, a deposição de energia térmica depende do tempo de entrega, da corrente e da impedância da pele (Figura 3). Se o tempo e a corrente forem mantidos constantes, as diferenças na espessura das zonas de coagulação serão atribuídas à diferença de impedância da pele, conhecida por variar de região anatômica, hidratação, idade e sexo.

Figura 3 - Lei de Ohm

Tipos de Radiofrequência

Radiofrequência Monopolar

É MONOPOLAR quando um dos polos da radiofrequência é aplicado ao paciente e o outro polo é uma placa negativa ou placa de acoplamento, que irá receber a energia aplicada pelo polo positivo (Figura 4).

Radiofrequência Bipolar

Possui DOIS POLOS no manípulo aplicador, um perto do outro, gerando um “arco” de energia RF, não necessitando da placa de acoplamento (Figura 4).

Radiofrequência Fracionada ou Microagulhada

Múltiplas microagulhas banhadas a ouro que ultrapassam a epiderme, emitindo ondas de radiofrequência nas camadas mais profundas da pele, preservando a superfície. Necessita da placa de acoplamento para funcionar (Figura 4).

Figura 4: Representação dos tipos de radiofrequência
  • Agulhas Não Isoladas: Emitem as ondas em toda a sua extensão, gerando calor por todo o seu trajeto (Figura 5).

  • Agulhas Isoladas: Possuem isolamento em seu comprimento, emitindo as ondas somente na ponta ativa e na profundidade alvo (Figura 5).

Figura 5: Atuação da radiofrequência agulhada não isolada e isolada

Agulhas NÃO isoladas distribuem o calor desde a epiderme, podendo estimular termicamente os melanócitos, com maior risco de Hiperpigmentação (Figura 6).

Figura 6 - Hiperpigmentação

Os disparos nas múltiplas agulhas podem ser:
A) Fracionado em disparo Único (Aparelho da Tonederm) - (Figura 7)

Figura 7 - Disparo Único

B) Fracionado em Disparo Randomizado (Aparelho da Loktal, na função Frax Smartshot). A randomização permite que haja um menor aquecimento do tecido adjacente às microlesões, o que se traduz em um reparo cicatricial eficiente (Figura 8).

Figura 8 - Disparo Randomizado - Mostra a liberação de energia de forma alternada entre as agulhas.
Figura 8- Disparo Randomizado- Mostra a liberação de energia de forma alternada entre as agulhas.
Figura 8- Disparo Randomizado- Mostra a liberação de energia de forma alternada entre as agulhas.

Ao penetrar na pele, atingindo a profundidade pré-determinada, as pontas das microagulhas transmitem a radiofrequência, que é convertida em energia térmica no tecido circundante. Através da RF convertida em calor, ocorre a quebra das ligações cruzadas da hélice tripla das fibras colágenas, causando encolhimento e espessamento da fibra, resultando no aumento da tensão da pele.

Estudos Prospectivos

Em junho de 2021, um trabalho realizado por Arielle Kauvar e Amicam Gershonowitz demonstrou a eficiência da Radiofrequência Microagulhada em um estudo prospectivo, aberto e controlado intraindividual. A população do estudo incluiu adultos saudáveis com idade entre 30 e 50 anos, com tipo de pele Fitzpatrick I–VI, que desejavam melhorar a aparência das rugas e da textura da pele e tinham pelo menos duas áreas faciais com rugas (pontuação da Escala de Elastose de Fitzpatrick [FEWS] score 3-6).

Cada participante do estudo recebeu seis tratamentos usando o Sistema Legend Pro (Lumenis).

Figura 9 - Corte Histológico - Imagem de microscopia confocal de reflectância com alta e baixa energia, em profundidades variadas.
Figura 10 -Imagem tomográfica - Corte transversal de microporos com Alta Energia de radiofrequência ( A e B ) e Baixa Energia de radiofrequência ( C e D ) - Fonte ( 5 )

Os três primeiros tratamentos foram administrados em intervalos de 3 semanas, com visita de acompanhamento com 1 mês e 3 meses. Após 1 mês da segunda visita (aos 3 meses), foram iniciados mais 3 tratamentos com intervalos de 4 semanas, seguidos por outra visita de acompanhamento com 1 mês e 3 meses (Figura 11).

Figura 12 A. Melhora da textura de pele, definida pelo avaliador - As barras representam a porcentagem de participantes em cada categoria avaliada. (Escore FEWS ± desvio padrão; *p < 0,005 para a diferença entre categoria de avaliação). M, meses; Tx, sessão de tratamento (3 meses após 3 sessões /1 mês após 6 sessões/ 3 meses após 6 sessões ) .Laranja -Nenhuma mudança, Cinza - Leve melhora, Amarelo - Media melhora, Azul - Muita melhora
Figura 12 B - Melhora das rugas, definida pelo avaliador. As barras representam a porcentagem de participantes em cada categoria avaliada. Laranja - Nenhuma mudança, Cinza - Leve melhora, Amarelo - Média melhora, Azul - Muita melhora.
Figura 12 C - Melhora da aparência facial geral definida pelo avaliador. As barras representam a porcentagem de participantes em cada categoria avaliada. Laranja - Nenhuma mudança, Cinza - Leve melhora, Amarelo - Média melhora, Azul - Muita melhora.

Em 2015, Seung Jae Lee e colaboradores fizeram um estudo cujo objetivo foi examinar a eficácia clínica e a segurança do sistema de radiofrequência fracionada microagulhada para o tratamento de rugas periorbitais em pacientes coreanos. Foram selecionados 20 pacientes (19 mulheres e 1 homem), com idade média de 48,5 anos e pele de Fitzpatrick Tipo IV-V.

Figura 13 - Tabela 1 resume as características dos pacientes incluídos neste estudo
Figura 14 - Ilustração do conjunto de microeletrodos contendo 49 agulhas de RF bipolares.
Figura 15. Mulher de 55 anos antes do tratamento e 6 meses após o último tratamento. Uma melhora significativa foi observada
Figura 16 - Mulher de 48 anos antes do tratamento e 6 meses após o último tratamento. Melhora significativa foi observada
Figura 17 - Mulher de 61 anos antes do tratamento e 6 meses após o último tratamento. Observou-se melhora significativa na área infraorbitária
Figura 18 - Mostra os índices de satisfação dos pacientes 6 meses após a última sessão de tratamento

Em um estudo preliminar, os autores demonstraram a eficácia do sistema na remodelação dérmica ao mostrar o aumento da produção de HSP47 e procolágeno, e a substituição total do colágeno desnaturalizado por novo colágeno e elastina. A RF causa o endurecimento do tecido da pele através da desnaturação do colágeno, contração e estimulação de fibroblastos. O processo de remodelação do colágeno continua por um período de 4 a 6 meses.

Segundo Moetaz e colaboradores, a resposta in vivo à cicatrização térmica de feridas consiste em 3 estágios consecutivos: inflamatório, proliferação e remodelação. Isso pode explicar porque os resultados clinicamente visíveis só foram alcançados entre 3 e 6 meses após o início do tratamento.

Figura 19 - Fotografias de um paciente tratado com o sistema de Radiofrequência microagulhada. O lado direito foi tratado com agulha longa e o lado esquerdo tratado com agulha curta. Uma redução das rugas periorbitais foi observada após três sessões de tratamento. A gravidade da ruga foi analisada usando o sistema VISIA. O escore foi reduzido de 13 para 10 no lado direito, e de 13 para 9 no lado esquerdo.
Figura 20 - Ambos os grupos tratados com agulhas Longas e Curtas mostraram melhoras significativas na pontuação IGA em 1 mês, 3 meses e 6 meses após o tratamento.
Figura 21 - Aumento do conteúdo de colágeno dérmico em resposta à radiofrequência.
Figura 22 - O nível de colágeno foi medido e os valores apresentados como porcentagem de colágenos derme-positivo. Os dados mostraram aumento significativo dos colágenos I e III em resposta à radiofrequência.
Figura 23 - Aumento de colágeno recém-sintetizado
Figura 24 - Mulher, 44 anos, apresentando edema malar e festoons.
Figura 25 - Após blefaroplastia cirúrgica superior e inferior.
Figura 26 - Quatro semanas após a segunda sessão de tratamento de radiofrequência com microagulhas fracionadas com peeling de média profundidade ATA 15%. Um bom efeito de firmeza de pele, sem a presença dos festoons foi observado.

DISCUSSÃO

As pálpebras são estruturas especializadas com componentes anatômicos únicos. Com espessura que varia de 700μ a 800μ (equivalente a 0,7mm a 0,8 mm), a pele da pálpebra é a mais delgada do corpo. A flacidez palpebral se dá por fatores intrínsecos como genética, por hábitos como exposição ao sol, tabagismo e pelo envelhecimento cronológico em si. A motricidade do músculo orbicular aumenta a formação de rítides, que na pele flácida torna-se ainda mais evidente. Por ser uma região delicada, responsável pela proteção e preservação do globo ocular, os tratamentos precisam ser cuidadosos e controlados.

Melhores resultados são obtidos com a associação de técnicas e produtos. A combinação de radiofrequência microagulhada com preenchimentos dérmicos e neuromoduladores (toxina botulínica) pode ser usada para melhorar os resultados clínicos e alcançar alta satisfação do paciente.

A radiofrequência fracionada com microagulhas é uma modalidade de tratamento utilizada para inúmeras condições dermatológicas. Ao penetrar na pele, induz uma resposta de cicatrização de feridas, que resulta em neocolagênese e neoelastogênese, resultando em um tratamento eficaz e de rápida recuperação para a melhora do tônus e da tensão da pele. Além da lesão térmica da radiofrequência, o microagulhamento traz o estímulo mecânico para que os fibroblastos produzam novas fibras de colágeno.

No estudo realizado por Soon Hyo Kwona e colaboradores, feito exclusivamente em região periorbital, comprovou-se maior eficácia de resultados quando utilizadas agulhas de 1,5 mm, por atingirem a derme profunda. O estudo realizado por Michael H. Gold mostrou que 3 sessões consecutivas de tratamento, com intervalos de 3 a 4 semanas, melhoraram significativamente a textura da pele, rugas, brilho e pigmentação. No pós-imediato, os pacientes apresentaram eritema transitório, edema leve e púrpura leve a moderada que se resolveram em 5 a 10 dias, e retornaram às atividades normais em 24 horas.

CONCLUSÃO

A radiofrequência microagulhada, também conhecida como microagulhamento robótico, apresenta eficácia no tratamento de flacidez na região palpebral. Por ser um procedimento minimamente invasivo, com a profundidade de penetração das agulhas e ação de aquecimento bastante controlados, tem se mostrado um tratamento seguro para a região periorbicular dos olhos. Os efeitos adversos nos artigos estudados mostraram-se com pouca incidência e, quando ocorreram, reverteram naturalmente dentro do prazo máximo de 30 dias. Os pacientes não precisaram ficar afastados de suas atividades profissionais. Os cuidados pós-tratamento são evitar exposição solar e o uso de protetores solares, o que já é atividade rotineira e condição essencial para quem busca procedimentos de rejuvenescimento. Os melhores resultados são conseguidos com o mínimo de 3 sessões, com espaço de 30 dias entre elas. A melhora evolutiva continua ao longo de 6 meses após o início do tratamento.

Deve-se considerar que esse tratamento tem suas indicações para rítides de grau leve e moderado, não substituindo a blefaroplastia cirúrgica em casos de rítides graves. Porém, tem indicação para pacientes após cirurgia de blefaroplastia, para tratar o tecido remanescente, dando maior firmeza na pele pela formação de novo colágeno.

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